Marketing, Marketing Digital

Pessoa usando a ferramenta de busca nas redes sociais

Como a busca evoluiu e ganhou força nas redes sociais

Se antes bastava digitar uma pergunta no Google e escolher entre os primeiros resultados, hoje o comportamento de busca ganhou novos caminhos, formatos e plataformas. A geração atual, especialmente os mais jovens, prefere pesquisar onde o conteúdo é mais visual, direto e, principalmente, onde há conexão com pessoas reais. Redes como TikTok, Instagram e YouTube deixaram de ser apenas espaços de entretenimento para se tornarem motores de busca modernos, onde se descobre o novo com um simples deslizar de dedo.

Essa mudança não veio por acaso. Com a rotina cada vez mais acelerada e a busca por informações rápidas e relevantes, as pessoas querem respostas que pareçam feitas sob medida. Nesse novo cenário, não basta apenas aparecer no Google; é preciso estar onde o público está procurando de verdade e muitas vezes, isso significa aparecer no feed de um vídeo, num carrossel do Instagram ou num reels que viralizou. Para marcas e criadores, essa é a hora de repensar estratégias e abraçar o poder da busca nas redes sociais.

A revolução da pesquisa: do Google aos feeds sociais

Como os hábitos de busca estão mudando com as novas gerações

A forma como buscamos informações está mudando e rápido. A geração Z, por exemplo, já não recorre automaticamente ao Google quando quer saber algo. Em vez disso, ela abre o TikTok, desliza no Instagram ou explora vídeos no YouTube. Isso acontece porque essas plataformas entregam respostas em formato visual, direto ao ponto e, muitas vezes, com um toque de autenticidade que faz toda a diferença. Para esse público, assistir a alguém explicando uma dica em 15 segundos vale mais do que ler um artigo técnico de 1.000 palavras.

Além disso, essa geração está em constante movimento. Por isso, elas priorizam plataformas que oferecem agilidade na entrega da informação e conteúdo em tempo real. A interação com os criadores e a possibilidade de ver a opinião de outros usuários nos comentários também dão mais segurança na hora de confiar em uma resposta. Ou seja, a busca está se tornando cada vez mais pessoal, visual e social.

Por que o Google já não é mais o único ponto de partida

Ainda que o Google continue sendo uma ferramenta essencial, ele deixou de ser o ponto de partida exclusivo. A jornada digital se tornou mais complexa e fragmentada, o que significa que os usuários estão iniciando suas buscas em diferentes ambientes, muitos deles fora dos motores tradicionais. Plataformas como o Pinterest, o TikTok e até mesmo o WhatsApp entraram para o jogo como canais relevantes de descoberta e pesquisa.

Essa mudança está ligada a um comportamento curioso: as pessoas querem ver antes de clicar. Elas buscam contexto, demonstração, prova social. Querem entender como um produto funciona na prática ou como outras pessoas o utilizam. E é justamente aí que o conteúdo em vídeo e os algoritmos sociais brilham. Eles entregam uma experiência mais sensorial e conectada com o que o usuário realmente deseja.

O papel dos algoritmos sociais na descoberta de conteúdo

Os algoritmos das redes sociais desempenham um papel central nessa revolução da busca. Diferente dos motores tradicionais, eles não esperam que o usuário pergunte algo, eles antecipam interesses, baseados no comportamento, nos gostos e nas interações anteriores. Isso faz com que a descoberta de novos conteúdos aconteça de forma mais fluida e até inesperada, o que pode ser extremamente positivo para marcas que sabem aproveitar esse potencial.

Além disso, esses algoritmos são otimizados para entregar o que engaja. Ou seja, quanto mais relevante e criativo for o conteúdo, maior a chance de ele ser mostrado para novos públicos, mesmo que esses usuários não estejam procurando exatamente por aquilo. Assim, a busca social se transforma num espaço de descoberta espontânea, onde as marcas podem se destacar ao serem autênticas, visuais e consistentes.

Tiktok, Instagram e YouTube: os novos gigantes da busca

A ascensão da busca por vídeo e conteúdo visual

A busca por conteúdo em vídeo não é apenas uma tendência passageira, ela virou um comportamento padrão. Hoje, os usuários preferem assistir a uma explicação prática de 30 segundos do que ler um tutorial longo. Isso acontece porque o vídeo entrega contexto, emoção e clareza, tudo ao mesmo tempo. Além disso, as plataformas sociais estão se especializando em facilitar esse tipo de busca, com sistemas de recomendação cada vez mais inteligentes e personalizados.

Enquanto os buscadores tradicionais ainda dependem fortemente de palavras-chave, as redes sociais entendem o comportamento de consumo. O TikTok, por exemplo, identifica padrões no que você assiste, curte ou comenta e entrega vídeos cada vez mais alinhados com seus interesses. Essa personalização cria uma experiência de busca que é fluida e quase intuitiva, e isso faz com que os vídeos curtos se tornem a nova resposta rápida para dúvidas cotidianas, inspirações ou decisões de compra.

O que a geração Z realmente procura nessas plataformas

A geração Z não está apenas procurando produtos ou tutoriais. Ela busca identificação, inspiração e autenticidade. Em vez de ler uma resenha formal, prefere ver alguém testando o produto de forma real, com todas as reações incluídas. Em vez de procurar um restaurante no Google, prefere ver como é a experiência por meio de um vídeo curto, com música de fundo, imagens apetitosas e comentários espontâneos. É um novo jeito de confiar na informação: mais emocional e mais visual.

Esse público valoriza muito mais a jornada do que o destino final. Ou seja, a forma como o conteúdo é apresentado importa tanto quanto a informação em si. Por isso, criadores de conteúdo se tornaram figuras-chave nesse ecossistema. Eles são vistos como fontes confiáveis, e muitas vezes, seus vídeos são o ponto de partida para decisões importantes — desde qual cosmético comprar até para onde viajar nas férias.

Como adaptar seu conteúdo para aparecer nas pesquisas sociais

Estar presente nessas plataformas vai muito além de publicar por publicar. É preciso entender como o algoritmo funciona, o que o público busca e como apresentar o conteúdo de forma atrativa. Isso significa produzir vídeos curtos, com começo, meio e fim claros, legendas bem posicionadas e uma narrativa que prenda a atenção nos primeiros segundos. Afinal, o tempo de decisão do usuário é quase instantâneo.

Além disso, pensar estrategicamente em hashtags, descrições e até sons populares pode ajudar a aumentar a visibilidade do conteúdo nas buscas internas dessas plataformas. Mas o mais importante é manter consistência e autenticidade. Um conteúdo que realmente agrega valor, seja informando, ensinando ou entretendo — tem muito mais chance de ser descoberto, compartilhado e lembrado. E isso é exatamente o que as marcas precisam para crescer nesse novo cenário.

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A publicidade de busca em nova fase: muito além do Google Ads

O crescimento do investimento em busca alternativa

A publicidade de busca sempre foi dominada por gigantes como Google e Bing. No entanto, essa hegemonia está começando a se dividir. Marcas ao redor do mundo têm percebido que o comportamento dos consumidores está se espalhando por diferentes plataformas e onde há busca, há oportunidade de impacto. Como consequência, os investimentos em anúncios de busca têm migrado também para o TikTok, Instagram, Pinterest e YouTube, tornando essas redes espaços valiosos de descoberta patrocinada.

Esse movimento é guiado por dados: usuários estão cada vez mais utilizando essas plataformas como fontes primárias de informação, o que naturalmente atrai o interesse de anunciantes. Afinal, quando uma pessoa digita no TikTok algo como “melhor celular até 2 mil”, ela está em modo de intenção — pronta para aprender, comparar e até comprar. Investir nesse tipo de busca é uma forma inteligente de estar presente exatamente onde e quando o consumidor precisa de uma resposta.

Quais formatos performam melhor em plataformas sociais

Diferente dos buscadores tradicionais, os formatos que mais performam nas redes sociais são imersivos e rápidos. Vídeos curtos, carrosséis interativos, reels com storytelling criativo e anúncios com linguagem nativa da plataforma têm conquistado melhores resultados. Não se trata apenas de vender, mas de envolver, entreter e informar de forma leve. Por isso, marcas que falam “a mesma língua” do usuário têm muito mais chance de gerar conversões.

Além disso, os formatos que funcionam melhor são aqueles que oferecem alguma utilidade, um tutorial, uma dica, uma solução prática. O segredo é entregar valor antes de esperar retorno. E ao combinar conteúdo autêntico com estratégias de segmentação bem definidas, é possível impactar o público certo, no momento ideal e com mais chances de gerar uma resposta positiva à campanha.

Como mensurar resultados fora dos motores tradicionais

Com a diversificação das plataformas de busca, mensurar resultados também precisa evoluir. Nem sempre o clique será a principal métrica. Nas redes sociais, o engajamento, o tempo de visualização e até os comentários e compartilhamentos podem ser indicadores importantes de performance. É preciso entender que a jornada de compra está mais distribuída e que o impacto pode acontecer muito antes da conversão.

Ferramentas de análise integradas, como os próprios insights das redes e soluções de atribuição multiplataforma, ajudam a mapear esse novo comportamento. Mais do que contar acessos, é necessário acompanhar a construção de relacionamento com o público. Isso inclui medir reconhecimento de marca, intenção de compra e até o impacto emocional que um conteúdo gerou, algo que vai muito além do que o Google Analytics consegue mostrar sozinho.

Estratégia map: como posicionar sua marca na nova jornada de busca

O que significa mix, align e prime na prática

A estratégia MAP, sigla para Mix, Align, Prime, propõe um novo modelo para quem deseja se destacar nesse ambiente de busca diversificado. O primeiro passo, Mix, trata de equilibrar a presença da marca entre canais tradicionais e emergentes. Isso significa não abandonar o Google, mas também investir em conteúdo para TikTok, Instagram, YouTube e outros espaços onde a busca já acontece de forma natural. Marcas que conseguem combinar presença multicanal são as que constroem relevância real.

Em seguida, o Align propõe o alinhamento entre a intenção do usuário e o formato do conteúdo. Se alguém está buscando inspiração, por exemplo, o conteúdo ideal pode ser um vídeo curto mostrando possibilidades criativas. Já para quem está na fase de decisão, um review detalhado pode ser mais eficaz. Por fim, Prime é o ato de preparar seu conteúdo de forma estratégica, para que ele esteja pronto para ser descoberto, consumido e compartilhado. Ou seja, o conteúdo não pode apenas existir, ele precisa ser otimizado para cada canal.

Exemplos de aplicação da estratégia map em campanhas reais

Imagine uma marca de cosméticos. No Google, ela pode aparecer com anúncios de pesquisa e blog posts otimizados. No Instagram, usa reels mostrando transformações com seus produtos. No TikTok, lança desafios de beleza com influenciadores. No YouTube, oferece tutoriais mais completos com dicas exclusivas. Esse é o Mix em ação. Cada canal tem um papel específico, mas todos contribuem para a presença e autoridade da marca.

Para alinhar (Align), essa mesma marca ajusta o tom de voz em cada conteúdo. Em vídeos curtos, aposta em humor ou tendências. Em posts no blog, traz dados e informações mais técnicas. E no Prime, ela utiliza títulos chamativos, descrições com palavras-chave e elementos visuais que garantem destaque nos feeds. A estratégia MAP não é uma fórmula mágica, mas sim um roteiro inteligente para tornar sua comunicação mais coerente, estratégica e eficaz em diferentes fases da jornada de busca.

Dicas para criar conteúdo que gera descoberta e conversão

Para que o conteúdo seja descoberto e gere conversão, ele precisa ser feito com intenção. E isso começa pelo planejamento. Conheça sua audiência, entenda seus hábitos de busca, observe o que consomem e de que forma. Depois, pense em como sua marca pode se encaixar naturalmente nessas conversas. Use ferramentas de SEO, análise de tendências e até comentários dos próprios usuários como fonte de ideias.

Na produção, seja direto, mas criativo. Use narrativas que prendam a atenção logo nos primeiros segundos, especialmente em vídeos. Aposte em formatos que gerem valor, como tutoriais, dicas práticas ou conteúdos bastidores. E não esqueça da otimização: legendas, descrições, hashtags, thumbnails, tudo isso influencia na capacidade de um conteúdo ser encontrado. Quando bem feito, o conteúdo não só atrai como também fideliza.

Conclusão

O cenário da busca digital está em constante evolução e, como vimos, não basta mais estar bem posicionado no Google. Hoje, é essencial que marcas se adaptem ao novo comportamento dos consumidores, que buscam respostas rápidas, visuais e autênticas, muitas vezes diretamente nas redes sociais. Estar presente nesses ambientes, com conteúdo relevante e planejado, não é mais um diferencial, mas uma necessidade para quem deseja se manter competitivo.

Se sua marca ainda não explora o potencial da busca social ou precisa de uma estratégia mais integrada entre SEO, redes e produção de conteúdo, a hora de agir é agora. A AnonMedia pode te ajudar a transformar essa presença em resultados reais. Com uma equipe especializada em marketing digital e uma visão conectada às novas tendências, oferecemos soluções completas para posicionar sua marca onde o seu público está realmente buscando. Vamos juntos?

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Com licenciatura em Inglês, a Mikallen é redatora em dois idiomas e também Analista de Marketing e Publicidade. Ama Friends e não perde um episódio de The Office na hora do almoço.

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