29 de setembro de 2025
Case de Sucesso

O que a Nike fez no Super Bowl 2025 que todo profissional de marketing precisa entender
No começo, pode parecer que assistir a um comercial no Super Bowl é luxo de marca grande, algo distante da realidade de muitos negócios. Contudo, é exatamente nesse cenário grandioso que surgem lições universais. O que a Nike fez naquela noite não foi apenas exibir um anúncio bonito, mas construir uma narrativa que reverbera com valores, emoções e propósito. E é essa combinação que faz qualquer campanha transcender o momento e virar referência.
Além disso, o timing foi estratégico: em meio à enxurrada de anúncios previsíveis, a Nike ousou. E ousar em uma arena lotada de expectativas exige não só coragem criativa, mas precisão no discurso. A marca usou silêncios, imagens em preto e branco, rostos que falam antes de palavras, tudo isso para fazer você sentir. Ela voltou a apostar em marca, não só em performance.
Quando uma marca desse porte consegue reconectar-se com as pessoas em um evento tão carregado de atenção, algo além da simples publicidade acontece: ela reafirma sua identidade e reconquista a legitimidade para influenciar. No caso da Nike, foi mais do que vender tênis: foi reafirmar um legado de inspiração e provocação.
Por fim, o que todo profissional de marketing deve entender é que campanhas efetivas dependem de equilíbrio, entre emoção e estratégia, entre identidade e adaptação. E mais: elas nascem do entendimento profundo do público, do seu tempo e do que está pulsando na cultura ao redor. Se formos capazes de fazer isso bem, até um comercial de 60 segundos vira aula de branding.
A volta das grandes ideias: por que criatividade ainda importa
O declínio das campanhas rasas e o retorno da narrativa inspiradora
Nos últimos anos, muitas marcas apostaram em fórmulas prontas e receitas rápidas, posts padronizados, slogans fáceis, apelos diretos. Isso gerou saturação: o público passou a ignorar mensagens que não traziam novidade ou significado. Mas, simultaneamente, começou a surgir um cansaço criativo nas redes. As ideias rasas já não criam conexão.
Com o case da Nike, vimos o oposto desse movimento. Ao apostar numa narrativa inspiradora e coerente com sua história, eles mostraram que não basta aparecer, é preciso marcar. E para marcar, é necessário alma, é necessário risco. A campanha reacendeu o valor de contar algo que importa, de dar substância à estética.
E essa volta da narrativa inspiradora não é nostalgia do que funcionou no passado, ela é resposta ao presente: às demandas emocionais das pessoas, às buscas por pertencimento, às falas sobre identidade e representatividade. Ou seja, para quem acredita que contar histórias é antiquado, o caso prova justamente o contrário.
Portanto, o declínio das campanhas rasas evidencia uma oportunidade rara para quem quiser ousar: hoje, criatividade não é enfeite, é diferencial competitivo. E quem entender isso primeiro estará um passo à frente.
Como marcas estão recuperando espaço com campanhas emocionais
Quando uma marca decide se abrir para emoções, ela rompe a barreira da indiferença. E isso requer empatia, entender o que o público sente, o que ele vive. No caso da Nike, ao trazer atletas mulheres dizendo “o que dizem que você não pode ser”, a campanha conversou com inseguranças reais, medos que muitos têm, mas poucos articulam.
Esse tipo de comunicação emocional permite que você não só seja visto, mas que seja lembrado. Porque lembrança não nasce do anúncio mais visto, mas do anúncio que tocou. Quando marcas vêm investindo nisso, em vulnerabilidade calculada, em vozes autênticas, ganham não só seguidores, mas defensores.
Outro ponto: campanhas emocionais bem formuladas criam vínculo, não só venda imediata. E vínculo é o que sustenta marca ao longo do tempo. Quando você compra uma peça por impulso, pode se arrepender; quando compra alinhado a valores, tende a seguir com a marca. E isso gera ciclos de lealdade.
Logo, recuperar espaço com campanhas emocionais é apostar no longo prazo. Não se trata de descartar os números, mas colocá‑los a serviço de algo maior, histórias que geram ecos, que geram reverberação além da campanha em si.
O diferencial das ideias que fazem o público parar e prestar atenção
Ideias que fazem o público parar não são apenas “criativas” no senso comum, são ideias que interrompem padrões, que contrastam com o que o público já vê. No comercial da Nike, o uso do preto e branco, a cadência narrativa, o silêncio e o ritmo diferente, tudo isso compôs um contraste que quebrou o fluxo visual esperado.
Além disso, o diferencial está no “único”: na frase ou imagem que ninguém esperava ver, mas que, ao aparecer, faz sentido imediato. Isso exige olhar além do superficial e ousar nas escolhas de forma calculada. São decisões que muitas vezes causam frio na espinha de quem lidera, mas que, bem feitas, transformam memória.
Outro elemento é a tensão bem resolvida: você começa com uma queixa (“o que dizem que você não pode ser”) e fecha com afirmação. Essa progressão cria expectativa, desconforto e, finalmente, recompensa intelectual/emocional. E essa tensão bem dosada é combustível para ideias memoráveis.
Por fim, o público presta atenção quando algo fala diretamente com ele, não de fora para dentro, mas de dentro para fora. Quando a comunicação reflete aspirações, inseguranças, desejos não verbalizados, ela desperta foco. E ideias que acertam nisso se transformam em cases.
Lições de branding que sua empresa pode aplicar agora
A importância de manter coerência entre propósito e campanha
Uma das maiores falhas de muitas campanhas é quando a marca tenta “ser algo” só para parecer atual. O público percebe esse descompasso com facilidade. Quando a mensagem não condiz com o propósito real da empresa, tudo soa forçado. No caso da Nike, a campanha foi um reflexo claro do seu posicionamento histórico: incentivar o poder pessoal através do esporte e da superação. Isso é coerência de ponta a ponta.
Além disso, campanhas bem-sucedidas precisam refletir a alma da marca. Não adianta criar um filme emocionante se a empresa não vive aquela verdade nos bastidores. O público de hoje busca consistência e transparência. A coerência se tornou não só uma questão ética, mas também estratégica.
Quando propósito e campanha caminham juntos, o impacto é muito maior. A mensagem encontra eco, a audiência responde com envolvimento verdadeiro e o engajamento deixa de ser apenas métrica. Ele se transforma em relacionamento duradouro.
Por isso, antes de lançar uma nova campanha, vale a pena revisitar o DNA da marca. Entender o que realmente motiva a empresa e como isso pode ser traduzido em comunicação é um passo essencial para construir algo memorável.
O impacto de um bom posicionamento mesmo em meios massivos
Pode parecer que campanhas veiculadas em canais gigantes como o Super Bowl são difíceis de controlar. Afinal, a audiência é ampla, diversa e imprevisível. No entanto, é justamente aí que um bom posicionamento se prova eficaz. Ele serve como bússola. Com clareza de posicionamento, qualquer comunicação, mesmo em ambientes amplos, mantém a identidade da marca.
A Nike, por exemplo, conseguiu entregar uma mensagem universal sem perder seu tom. Isso mostra que o segredo não está apenas em onde se fala, mas em como se fala. O meio pode ser massivo, mas a mensagem ainda precisa ser precisa.
Um bom posicionamento permite que o público reconheça a marca sem ver o logotipo. Ele está presente no tom de voz, nas escolhas visuais, na narrativa e até nos silêncios. E mais do que isso, ele ajuda a filtrar o tipo de impacto que a marca deseja causar.
Portanto, marcas que investem tempo em refinar e proteger seu posicionamento estão mais preparadas para aproveitar qualquer oportunidade, seja em uma campanha local ou em um evento global. E esse preparo faz toda a diferença no resultado final.
Como adaptar estratégias de gigantes à realidade de pequenos negócios
À primeira vista, pode parecer impossível replicar o que uma marca como a Nike faz. Afinal, o orçamento, a estrutura e o alcance são incomparáveis. Mas quando olhamos mais de perto, vemos que muitos dos princípios usados em campanhas grandiosas podem ser traduzidos para realidades menores. O segredo está na adaptação e na criatividade.
Por exemplo, a Nike focou em autenticidade, representatividade e propósito. Esses três pilares não custam caro. Eles exigem mais planejamento do que verba. Uma pequena empresa pode se destacar ao comunicar sua história de forma honesta, usar sua voz real e mostrar o impacto que causa na vida de seus clientes.
Além disso, pequenas marcas têm uma vantagem importante: a proximidade com o público. Enquanto grandes empresas falam para milhões, negócios locais podem se conectar pessoalmente. Essa conexão, quando bem explorada, gera lealdade e engajamento reais.
Assim, ao invés de copiar grandes campanhas, o mais inteligente é entender os fundamentos delas. O que as tornou especiais? Como elas tocaram as pessoas? E, a partir disso, construir algo original, feito sob medida para sua audiência e sua realidade.

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Performance não é tudo: a nova era da relevância cultural
Quando engajamento real vale mais que cliques baratos
Durante muito tempo, o marketing digital foi movido quase exclusivamente por métricas de performance. Cliques, impressões e conversões eram os reis. No entanto, isso mudou. Hoje, marcas estão percebendo que um número alto não significa impacto real. Afinal, de que adianta gerar milhares de cliques se ninguém lembra da sua marca no dia seguinte?
O que realmente importa agora é o tipo de engajamento que a campanha gera. Aquele comentário emocionado, o compartilhamento com significado, a conversa espontânea. Isso é engajamento real — e ele vai muito além do simples apertar de um botão. É isso que constrói marca.
A campanha da Nike mostrou que o impacto cultural pode ser mais duradouro do que qualquer pico de tráfego. A marca fez as pessoas falarem, refletirem e se sentirem representadas. Esse tipo de engajamento gera lembrança e fidelidade.
Por isso, focar apenas em métricas de vaidade pode ser uma armadilha. Em vez disso, o desafio atual é criar conexões verdadeiras, com mensagens que permaneçam na mente, e no coração, das pessoas. Isso é o que vai manter sua marca relevante no longo prazo.
Como gerar impacto além das métricas tradicionais
Gerar impacto hoje exige muito mais do que criatividade visual. É preciso estratégia emocional e relevância cultural. Quando uma campanha toca em assuntos que estão vivos na sociedade, ela ganha força. Vai além da conversão imediata e passa a fazer parte de uma conversa maior.
Para isso, a marca precisa estar atenta ao contexto. O que está em debate? Quais emoções estão em alta? Como seu produto ou serviço pode se conectar de forma genuína com tudo isso? Ao encontrar esse ponto de interseção, o impacto vem naturalmente.
É claro que as métricas tradicionais ainda são importantes, mas elas não podem ser o único guia. A real influência de uma marca hoje está nos valores que ela transmite e na forma como esses valores são percebidos. Isso nem sempre cabe em um gráfico de performance.
Portanto, mais do que perseguir números, é hora de buscar presença de marca. Uma presença que se destaca, que permanece e que faz sentido. E isso se constrói com relevância, consistência e propósito.
O papel da marca nas conversas sociais e culturais
Em um mundo cada vez mais conectado, as marcas deixaram de ser apenas vendedoras de produtos. Elas se tornaram participantes das conversas sociais e culturais. Isso significa que cada campanha pode, e deve, se posicionar de forma consciente sobre o que acontece ao redor.
O case da Nike é um ótimo exemplo disso. A marca não apenas falou de superação, mas deu voz a um grupo historicamente silenciado. Ela entrou em um debate real sobre representatividade, identidade e espaço. Isso é marketing com propósito.
E o melhor: não é necessário ser uma multinacional para fazer parte dessas conversas. Pequenas e médias empresas também podem se posicionar, trazer temas relevantes para seus conteúdos e mostrar que estão alinhadas com os valores de seu público.
Quando uma marca participa de forma legítima dessas discussões, ela se torna mais humana e próxima. E, mais importante, ela ganha autoridade e respeito. Isso é muito mais valioso do que qualquer curtida passageira.
Estratégias criativas que deram certo: o que estava por trás do sucesso
Escolhas de linguagem, imagem e símbolo que impulsionaram a campanha
Quando falamos de campanhas criativas, muitas vezes pensamos em ideias mirabolantes. Mas, na prática, o que faz uma campanha funcionar são escolhas simples, porém precisas. A Nike apostou em um visual limpo, em preto e branco, com uma linguagem direta e simbólica. Isso chamou atenção justamente por ser diferente do que todo mundo esperava ver em um evento como o Super Bowl.
Essa simplicidade, na verdade, é fruto de um pensamento estratégico. Cada elemento da campanha tinha um porquê. A escolha de atletas reais, as frases impactantes e a ausência de excesso visual formaram uma comunicação poderosa. Nada ali era por acaso.
Além disso, a campanha fez uso de símbolos com carga emocional. As expressões dos rostos, os movimentos corporais, os silêncios entre as falas, tudo isso cria uma atmosfera que toca o público em camadas mais profundas. São recursos que comunicam sem precisar explicar.
Portanto, mais do que apostar em efeitos mirabolantes, o segredo está em fazer escolhas alinhadas com o que se quer comunicar. Quando cada detalhe reforça a mensagem central, a campanha ganha força e memorabilidade.
A importância da diversidade e representatividade nas mensagens
A diversidade deixou de ser uma tendência e se tornou uma expectativa. O público espera se ver representado nas campanhas que consome. Isso vale não apenas para características visuais, mas também para histórias, trajetórias e estilos de vida.
No comercial da Nike, a presença de atletas mulheres, fortes e reais, trouxe um nível de identificação muito poderoso. Mais do que vender um produto, a marca entregou um reconhecimento: você importa, sua luta importa, sua história merece ser contada.
Esse tipo de abordagem humaniza a comunicação. Torna a campanha mais próxima, mais honesta. E, principalmente, mais alinhada com o mundo real. Em vez de idealizar padrões inalcançáveis, a marca mostrou pessoas reais com desafios reais. Isso é empatia em forma de marketing.
Portanto, incluir diversidade não é apenas uma questão ética. É uma escolha estratégica. Quanto mais pessoas se enxergarem na sua mensagem, maior será o poder de conexão e o potencial de engajamento.
Como o fator “inesperado” pode se tornar seu maior aliado
Em um cenário onde somos bombardeados por conteúdos o tempo inteiro, o que é previsível passa despercebido. Por isso, o elemento surpresa se tornou uma das armas mais eficazes do marketing moderno. E a Nike soube usar isso com maestria.
A marca surpreendeu ao optar por um estilo mais artístico e minimalista em um espaço dominado por exageros e explosões visuais. O inesperado, nesse caso, foi a pausa, a reflexão, a sutileza. Isso quebrou o ritmo da programação e capturou atenção de forma genuína.
Essa quebra de expectativa é uma ferramenta poderosa. Quando bem aplicada, ela não só chama atenção, mas também reforça a mensagem da campanha. Afinal, o que foge do padrão tem mais chance de ser lembrado, comentado e compartilhado.
Portanto, não tenha medo de ser diferente. Ao fugir do óbvio, sua marca pode conquistar um espaço único na mente (e no coração) do público. O segredo está em surpreender com propósito, e não apenas por efeito.
Conclusão
Os grandes cases de marketing, como o da Nike no Super Bowl 2025, servem para muito mais do que inspirar, eles revelam caminhos possíveis. Mesmo sem o mesmo orçamento ou alcance, qualquer marca pode aprender a se conectar melhor com seu público, usar emoção de forma estratégica e construir mensagens que permanecem na memória.
Mais do que seguir tendências, as marcas que se destacam hoje são aquelas que se posicionam com clareza, ousam com propósito e conversam de verdade com as pessoas. O segredo está em entender o que faz sentido para sua audiência, encontrar a sua própria voz e comunicar com coragem e autenticidade.
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Mikaellen Gonçalves
Com licenciatura em Inglês, a Mikallen é redatora em dois idiomas e também Analista de Marketing e Publicidade. Ama Friends e não perde um episódio de The Office na hora do almoço.
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