11 de setembro de 2025
Case de Sucesso
Como a Casas Bahia transformou anúncios em alta performance com retail media
A história da Casas Bahia mostrando como uma empresa tradicional pode se reinventar é inspiradora. Durante os últimos anos, eles viraram o jogo: não só alinharam operações físicas e digitais, mas também criaram uma plataforma de mídia própria, o Casas Bahia Ads, que entrega valor para eles mesmos e para marcas parceiras. Esse movimento mostra que, quando se aposta em estratégia, tecnologia e dados, os resultados aparecem e bastante.
Além disso, essa transformação não veio só de publicidade ou marketing, envolveu uma mudança cultural e estrutural. Eles investiram em autofunções para anunciantes (onde as marcas conseguem gerenciar suas campanhas diretamente), em transparência nos dados, e em automação de processos. Por isso, os anúncios deixaram de ser apenas postagens ou banners, passaram a assumir papel central no funil de vendas.
Também há um ponto essencial: o momento. A Casas Bahia soube usar datas com alta sazonalidade, como a Black Friday, para testar, escalar e mostrar para o mercado a eficácia da sua plataforma. Os números falam por si: crescimento de vendas, aumento do investimento em anúncios, da quantidade de anunciantes ativos, e das impressões e cliques. Esses indicadores ajudam a comprovar que o modelo funciona, quando bem estruturado.
Por fim, esse case traz lições claras: não basta só investir em marketing digital. É preciso unir estratégia, otimização, dados e experiência do usuário. E mais: entender qual é o papel da empresa, como varejista, anunciante e agora plataforma de mídia, para tirar proveito dessas múltiplas frentes. Esse é um case que inspira empresas de todos os portes a reverem seus modelos de negócios.
O que é retail media e por que está revolucionando o marketing digital
A nova era da publicidade dentro do e‑commerce
Estamos vivendo uma fase em que anúncios não ficam mais só fora da prateleira digital: eles também chegam no ponto de compra, ou muito perto dele. Assim, enquanto o consumidor navega pelo site ou aplicativo de uma loja, ele vê produtos patrocinados, banners ou vitrines que influenciam sua decisão ali mesmo. E, por isso, as taxas de conversão tendem a subir.
Além disso, esse modelo permite uma segmentação mais precisa: por histórico, comportamento ou intenção de compra. Isso significa que anúncios deixam de ser “spray and pray” (jogar para todos e torcer) para se tornarem investidas mais cirúrgicas. De modo que o orçamento de mídia rende mais, as marcas alcançam exatamente quem tem perfil para comprar, e evita-se desperdício.
Há também uma vantagem de otimização em tempo real. Se um anúncio não está performando, ele pode ser ajustado ou pausado; se está rendendo, pode ganhar mais visibilidade. Dessa forma, a empresa consegue testar criativos, formatos, horários, e alocar os recursos de forma inteligente, ao invés de esperar todo o período para ver resultados.
Finalmente, esse novo paradigma muda a relação anunciante‑plataforma. Agora, varejistas que vendem produtos também geram receita de publicidade, com anúncios internos; marcas parceiras têm mais transparência e autonomia; e o consumidor acaba tendo uma experiência menos invasiva, pois o anúncio está inserido no contexto de compra, com relevância.
Vantagens competitivas do retail media para marcas e varejistas
Para marcas, retail media oferece um caminho de colocar seus produtos à frente exatamente no momento em que o cliente decide comprar, o que já é uma vantagem enorme em comparação a formatos mais genéricos. Assim, ao aparecerem no ambiente da loja, app ou site do varejista, as marcas aproveitam a confiança que esse espaço já tem do consumidor.
Para varejistas, abrir esse canal de mídia próprio é sinônimo de nova fonte de receita, controle sobre o ecossistema digital e poder de influência sobre a jornada de compra. Porque eles já têm tráfego, clientes e know‑how operacional, basta ajustar algumas engrenagens para monetizar esse asset.
Também há ganhos operacionais e estratégicos: uso de dados próprios, insights de comportamento, e personalização. Esses elementos permitem não só melhorar campanhas, mas prever demanda, ajustar estoque, melhorar a experiência de entrega e de pós‑venda. Com isso, a empresa pode reduzir custos e aumentar margem, o que faz grande diferença.
E claro: pela inovação e pioneirismo. Varejistas que adotam retail media cedo tendem a se destacar, atrair anunciantes premium e consolidar sua posição no mercado digital. Pois, embora o investimento inicial seja relevante, o retorno tende a crescer à medida que o volume de anunciantes, anúncios e performance se escalona.
Tendência global: por que esse formato está crescendo tanto?
O crescimento do retail media no Brasil e no mundo tem uma explicação: ele resolve uma lacuna. Marcas querem alcance e performance; varejistas querem monetizar seus canais; consumidores esperam relevância, não barulho. Retail media une esses três lados de forma eficiente.
Além disso, a digitalização cada vez maior do varejo, com apps, marketplaces, lojistas online, torna natural que anúncios façam parte da experiência de compra, e não apenas do momento externo. Ou seja, o ambiente está maduro para que esse formato floresça.
Dados recentes mostram o mercado crescendo bastante: por exemplo, o Casas Bahia Ads cresceu 70 % no faturamento nos últimos doze meses; durante a Black Friday houve crescimento de vendas captadas de 569 % em comparação ao mês anterior, além de aumentos em impressões, cliques e anunciantes ativos.
Além disso, há uma tendência de expansão: mais varejistas querem plataformas próprias de mídia, há mais autonomia para anunciantes (autosserviço), mais formatos de anúncios (app, site, loja física), e uma exigência maior por transparência e dados. Esse cenário sugere que retail media vai continuar crescendo por bastante tempo.
Casas Bahia Ads: inovação no ponto de venda digital
Como funciona a plataforma de mídia própria da varejista
O Casas Bahia Ads foi criado com a missão de transformar o próprio e-commerce da empresa em uma poderosa ferramenta de publicidade digital. Por meio dessa plataforma, marcas parceiras conseguem divulgar seus produtos diretamente para quem está navegando no site, pesquisando e comparando itens. Assim, a publicidade se insere de forma mais fluida na jornada de compra, aumentando as chances de conversão.
Além disso, a plataforma é estruturada para funcionar de maneira automatizada e inteligente. Ou seja, os anúncios são exibidos com base em dados comportamentais, histórico de navegação e intenção de compra. Isso torna a entrega muito mais eficiente, especialmente quando comparada a mídias externas, como redes sociais ou buscadores, onde a concorrência e os custos por clique são mais altos.
Outro diferencial relevante é o modelo de autosserviço. Com ele, as próprias marcas conseguem acessar um painel intuitivo, configurar campanhas, definir orçamentos, escolher produtos a destacar e acompanhar os resultados em tempo real. Essa autonomia torna o processo mais ágil, reduz a dependência de intermediários e permite ajustes rápidos com base na performance.
Por fim, a plataforma oferece transparência, um dos fatores mais valorizados no marketing digital atual. As marcas conseguem acessar dados claros sobre impressões, cliques, vendas geradas e retorno sobre o investimento. Isso fortalece a relação entre varejista e anunciante, e mostra que o Casas Bahia Ads é muito mais do que um espaço de mídia: é um canal estratégico para resultados reais.
Cases de marcas que aumentaram conversões com a estratégia
Várias marcas que anunciaram dentro do Casas Bahia Ads registraram aumentos expressivos em conversões e visibilidade de seus produtos. Em alguns casos, os anúncios posicionados estrategicamente elevaram a taxa de cliques em até 300 %, algo difícil de alcançar em outras plataformas. Isso se deve, sobretudo, à contextualização: o anúncio aparece exatamente quando o consumidor está buscando o produto.
Por exemplo, marcas de eletrônicos que ativaram campanhas durante a Black Friday viram não apenas crescimento nas vendas, mas também em reconhecimento e posicionamento dentro da loja digital. Produtos antes pouco visualizados passaram a ter destaque, gerando não só conversões imediatas, mas também inclusão em listas de desejos e repetição de busca.
Além disso, há registros de marcas que utilizaram segmentações personalizadas, como exibir seus produtos apenas para quem visitou categorias específicas e alcançaram performance superior à média do mercado. Essa personalização é um trunfo do retail media, pois evita dispersão de investimento e foca em resultados concretos.
Esses cases demonstram que a efetividade não está apenas nos grandes volumes, mas na precisão da entrega. Com estratégias bem definidas, mesmo marcas com menor orçamento conseguem competir de forma equilibrada e inteligente, ganhando espaço no ponto de venda digital e fortalecendo sua presença online.
Os diferenciais que fizeram a Casas Bahia sair na frente
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Resultados que chamam atenção: crescimento explosivo em vendas e anunciantes
Números da Black Friday: o impacto direto do retail media
A Black Friday sempre foi uma data estratégica para o varejo, mas em 2023, ela marcou um ponto de virada para a Casas Bahia. Nesse período, a empresa viu um crescimento impressionante de 569% nas vendas atribuídas ao seu canal de retail media, em comparação ao mês anterior. Esses números mostram que, com a estrutura certa, publicidade e conversão podem caminhar juntas de forma extremamente eficiente.
O mais interessante é que esse crescimento não aconteceu por acaso. As campanhas veiculadas foram cuidadosamente planejadas com base em dados de navegação, comportamento de compra e categorias mais acessadas. Dessa forma, os anúncios chegaram aos consumidores certos, nos momentos mais decisivos da jornada de compra. Isso comprova que a personalização não é apenas uma tendência, é um fator determinante para o sucesso.
Outro ponto forte foi o uso da inteligência em tempo real. Durante a Black Friday, as marcas puderam ajustar criativos, orçamentos e segmentações com base no desempenho de horas anteriores. Esse nível de controle, somado ao volume de tráfego qualificado, potencializou os resultados. Ou seja, o retail media mostrou ser ágil, estratégico e altamente responsivo.
Portanto, mais do que números impressionantes, o que esse resultado revela é um novo modelo de publicidade focado em conversão, performance e resultado. A Casas Bahia não apenas participou da Black Friday, ela utilizou a data como vitrine para provar que sua plataforma de mídia é capaz de entregar muito mais do que alcance: ela entrega vendas.
Evolução no investimento em mídia digital
Um dos indicadores mais relevantes para entender a força de uma plataforma de mídia é a evolução no investimento. E nesse ponto, o Casas Bahia Ads também deu um salto considerável: o volume investido pelas marcas cresceu 263% na Black Friday de 2023, em relação ao mês anterior. Esse aumento mostra que as empresas confiam no canal e reconhecem seu potencial de retorno.
Essa confiança não surgiu do nada. Ela foi construída ao longo de meses com resultados sólidos, suporte técnico eficiente e uma proposta clara de valor. As marcas entenderam que investir em um ambiente onde o consumidor já está pronto para comprar gera mais resultados do que disputar atenção em redes sociais ou buscadores com milhares de outros anunciantes.
Além disso, o fato da plataforma permitir controle total sobre campanhas, desde segmentação até relatórios detalhados, tornou o investimento mais transparente e mensurável. Em tempos de orçamentos apertados e alta exigência por ROI, esse é um diferencial poderoso. Não se trata mais de apenas gastar em mídia, e sim de investir com inteligência.
Ao observar essa evolução, fica evidente que o retail media não é mais apenas uma aposta. Ele se consolidou como um canal estratégico, complementar às demais mídias, e que está conquistando cada vez mais espaço nos planos de marketing das empresas. E a Casas Bahia, nesse contexto, se posiciona como protagonista de uma nova fase da publicidade digital.
Como a performance atraiu ainda mais anunciantes
À medida que os resultados começaram a aparecer, um novo fenômeno aconteceu: mais marcas passaram a buscar espaço dentro da plataforma. O número de anunciantes ativos no Casas Bahia Ads cresceu 197% na Black Friday de 2023, o que mostra que a boa performance não só fideliza, mas também atrai novos parceiros. O sucesso puxa mais sucesso e esse efeito dominó impulsiona ainda mais a operação.
Esse crescimento de anunciantes revela o poder de um ecossistema bem estruturado. Afinal, quando as empresas percebem que o canal entrega vendas reais, visibilidade qualificada e dados precisos, o interesse cresce de forma natural. Não é necessário convencer com promessas: os números falam por si, e isso gera uma reputação positiva que se espalha rápido entre os tomadores de decisão.
Outro fator que impulsionou esse aumento foi o modelo de autosserviço. Com ele, até pequenas e médias empresas puderam acessar a plataforma, testar campanhas com orçamentos mais baixos e escalar conforme os resultados apareciam. Isso democratizou o acesso à publicidade dentro do e-commerce, ampliando o leque de anunciantes e fortalecendo o ecossistema digital.
Portanto, a performance consistente não só gerou resultados para quem já anunciava, como também transformou o Casas Bahia Ads em um canal desejado por quem antes ainda não conhecia ou não apostava nesse modelo. E isso reforça uma mensagem essencial: quando há transparência, retorno e tecnologia, o crescimento acontece naturalmente.
Por que esse case é uma referência para o marketing digital atual
O papel dos dados e da personalização no sucesso
Hoje, os dados são o principal combustível do marketing digital e no caso da Casas Bahia, isso ficou ainda mais evidente. Toda a operação do Casas Bahia Ads é baseada em dados comportamentais coletados dentro do próprio ecossistema. Desde a primeira navegação até a decisão de compra, tudo é monitorado de forma ética e estratégica, permitindo campanhas altamente personalizadas.
Essa personalização não se limita a mostrar produtos “populares”. Ela vai muito além: identifica interesses específicos, preferências por marcas, faixas de preço, regiões de entrega e até histórico de abandono de carrinho. Com essas informações, os anúncios são entregues no momento certo, para a pessoa certa, com o produto certo, aumentando exponencialmente a taxa de conversão.
Além disso, essa base de dados rica permite aos anunciantes aprender mais sobre seu público. Eles podem analisar quais categorias geram mais cliques, quais horários são mais propensos a vendas e até qual criativo teve melhor desempenho. Com esse nível de informação, o marketing deixa de ser instintivo e passa a ser estratégico.
Portanto, o sucesso do retail media da Casas Bahia está diretamente ligado à inteligência de dados aplicada em tempo real. É essa capacidade de leitura e resposta que garante o diferencial competitivo e transforma campanhas comuns em experiências de compra personalizadas, eficientes e memoráveis.
Otimização em tempo real: o diferencial do ambiente próprio
Um dos maiores trunfos de operar uma plataforma de mídia própria é a possibilidade de realizar ajustes em tempo real. Diferente das mídias externas, onde alterações podem demorar horas (ou até dias), o Casas Bahia Ads permite que marcas monitorem e ajustem campanhas imediatamente, com base no desempenho observado. Isso traz uma agilidade fundamental em momentos estratégicos como promoções relâmpago ou datas sazonais.
Por exemplo, se um banner com determinado produto não está performando bem, a marca pode substituí-lo por outro, testar uma nova headline, ou até mesmo alterar o público-alvo dentro de minutos. Isso evita perda de orçamento e mantém a campanha ativa com máximo potencial de performance. Em resumo, a plataforma permite testar, errar, corrigir e escalar, tudo dentro de um mesmo ambiente.
Além disso, essa otimização contínua ajuda na construção de campanhas mais eficazes a longo prazo. Com os dados de desempenho acumulados, os anunciantes conseguem identificar padrões de comportamento e refinar suas estratégias para campanhas futuras. Isso cria um ciclo de aprendizado que valoriza cada real investido e amplia os resultados progressivamente.
Essa agilidade, aliada à inteligência de dados, torna o retail media uma ferramenta viva e dinâmica. Ele não depende apenas de planejamentos longos e estáticos, mas sim de uma operação flexível, que aprende com o usuário e se adapta ao comportamento do mercado, algo essencial no cenário atual, onde tudo muda o tempo todo.
Lições que empresas de todos os tamanhos podem aplicar
Embora o case da Casas Bahia envolva uma grande operação, as lições que ele traz são valiosas para empresas de todos os tamanhos. A principal delas é clara: entender seu público e criar canais de comunicação direta pode fazer toda a diferença. Mesmo negócios menores podem explorar suas bases de clientes, coletar dados relevantes e utilizar essas informações para campanhas mais segmentadas.
Além disso, a ideia de criar um ecossistema próprio, seja um site, um app ou até uma plataforma simples de anúncios, está cada vez mais acessível. Com ferramentas no‑code, CRMs e soluções de automação, pequenas empresas podem estruturar suas campanhas com dados e estratégia, sem depender apenas de grandes mídias sociais ou buscadores.
Outro aprendizado importante é o foco na performance. O marketing digital atual não se sustenta mais apenas com “visibilidade”. É preciso buscar resultados reais: cliques, vendas, relacionamento. Por isso, acompanhar métricas, testar criativos e ajustar campanhas com base em dados são hábitos que qualquer empresa pode e deve adotar.
Em resumo, o sucesso da Casas Bahia mostra que inovação não é exclusividade de gigantes. É uma questão de mentalidade estratégica. Adaptar esse modelo à realidade do seu negócio, respeitando sua escala e público, pode trazer resultados surpreendentes. E o melhor: de forma sustentável, escalável e com total controle sobre cada etapa da jornada.
Conclusão
O case da Casas Bahia mostra que, quando uma empresa decide inovar com propósito, os resultados podem surpreender até os mais céticos. Transformar um canal de vendas em uma plataforma de mídia própria exigiu coragem, planejamento e foco total na experiência do consumidor. Mais do que vender, a marca passou a entregar valor por meio de dados, personalização e relevância em cada clique.
Esse modelo, embora robusto, traz lições que podem ser adaptadas por negócios de todos os tamanhos. Entender o comportamento do seu público, investir em canais próprios e adotar uma mentalidade orientada a resultados são atitudes que constroem marcas fortes e sustentáveis no digital. E, como vimos, nem sempre é preciso fazer muito, mas sim fazer certo.
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Com licenciatura em Inglês, a Mikallen é redatora em dois idiomas e também Analista de Marketing e Publicidade. Ama Friends e não perde um episódio de The Office na hora do almoço.
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